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Writer's pictureDeborah Dzialoschinsky

FinTechs: um guia simples para empreendedores e investidores



Uma das áreas que mais inovam no mundo é o setor de FinTech. Somando tecnologia e serviços financeiros básicos, essas startups têm obtido muito sucesso e conquistado lucros impressionantes nos últimos anos.

O Brasil, provavelmente por ser um país com um sistema bancário muito rígido, tem um cenário muito interessante para quem quer investir nesse setor. Inclusive, segundo um estudo, as FinTechs estão entre as startups que têm mais probabilidade de se tornarem unicórnios.

É vital entender o quão inovadoras são essas empresas se você planeja investir ou mesmo empreender na área. O setor é extremamente dinâmico, está muito em alta e requer que você se mantenha constantemente atualizado.

Nesse post, vamos explicar brevemente o que são as FinTech e suas principais características. Em seguida, vamos explicar rapidamente como está esse cenário no Brasil para empreendedores e investidores.


Leia tudo se você quer se beneficiar de um dos cenários mais promissores do mercado atualmente!


O que é uma FinTech?

Segundo a Associação Brasileira de FinTechs, a principal característica das FinTechs é oferecer serviços financeiros fora do sistema bancário tradicional. Saturado por burocracias e interesses próprios, muitas vezes os bancos tradicionais não conseguem atender as demandas de pequenas e médias empresas, nem do consumidor médio brasileiro.

Então, a pergunta mais importante talvez não seja “o que é uma fintech”, mas sim “qual a diferença de uma FinTech para um serviço financeiro tradicional”. Ora, essas startups se caracterizam pela ausência de burocracia. Isso é possível pelo uso da tecnologia e de um aplicativo para que o usuário gerencie todos os seus serviços, como é o exemplo do Nubank.

Todo banco digital independente é uma FinTech, mas não necessariamente toda FinTech é um banco digital. Assim, as FinTech invocam em vários segmentos do mercado financeiro, como intermediação de empréstimos, poupança, pagamentos, recompensas, cashback e até mesmo seguros.

Todos esses serviços possuem taxas mais baixas e muito mais clareza para o usuário final. Com as FinTech, esses usuários têm muito mais controle do que está acontecendo com seu dinheiro. Além disso, o atendimento mais humanizado, característicos de startups, serve muito bem para fidelizá-los.


As FinTechs continuarão crescendo no Brasil?

Certamente. O mercado de tecnologia financeira ainda deve crescer muito nos próximos anos. Uma pesquisa feita em 2019 apontou que o número de usuários de FinTechs dobrou em dois anos.

Em 2019, eram cerca de 550 startups do setor no país. No ano seguinte, esse número saltou para 771, crescendo 34% no mesmo ano. Em 2021, já são mais de 800 empresas de tecnologia financeira atuantes no mercado brasileiro.

Os números não indicam que vão parar tão cedo. Julgar que a competição já deve estar saturada é um engano, porque a maior parte das empresas se especializam em um tipo específico de serviço.

Por exemplo, o setor de pagamentos é o que possui a maior parcela de mercado, que não chega nem a 20%. Existem muitos outros dividindo o mercado de Fintech, como seguros, dívidas, finanças pessoais, crowdfunding, investimentos e criptomoedas.

O mercado tem muito potencial de crescimento. Conforme mais pessoas ganham acesso à internet e facilidade como o Pix se tornam mais populares, o número de clientes de FinTech aumenta.


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