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  • Writer's pictureDeborah Dzialoschinsky

NuBank: o que investidores e empreendedores podem aprender com o maior unicórnio brasileiro



O NuBank está entre as maiores startups unicórnios do mundo. Avaliada em 25 bilhões de dólares, a empresa ocupa o 11ª lugar dessa lista, e a 2ª maior entre as FinTechs (perdendo apenas para a americana Stripe).

No Brasil, foi a segunda startup a atingir o patamar de unicórnio após a sua sétima rodada de investimentos, que angariou um total de 400 milhões de dólares. Também é uma das poucas startups brasileiras que já se internacionalizou, com operações na Argentina, México e Colômbia.

Por isso, dedicamos esse post para falar do case da NuBank e da história do seu lançamento e do seu crescimento.


Da fundação aos mais de 34 milhões de usuários

A NuBank tem três fundadores: o colombiano David Vélez, a brasileira Cristina Junqueira e o americano Edward Wible.

A incrível inovação que a empresa trouxe para o mercado hoje parece simples: um cartão de crédito sem taxas. Pode realmente parecer pouco, mas essa ideia, inspirada pela frustração com o serviço bancário do Brasil, iniciou uma revolução sem volta no sistema financeiro do país.

Além do cartão sem taxas, a NuConta (conta completamente digital) também é gratuita. Tudo isso ainda pode ser gerenciado através de um aplicativo simples, intuitivo e fácil de usar. Outros serviços foram sendo acrescentados, como empréstimos e seguros.

Com o passar do tempo, por sua simplicidade, o Nubank atingiu um grande público. Em 2019, possuía mais de 12 milhões de usuários. Em 2021, já são mais de 34 milhões, quase o triplo de dois anos atrás.

Em 2020, o Nubank realizou três importantes aquisições. A primeira foi da Plataformatec, uma companhia de engenharia de software e metodologia ágeis. A segunda foi da Cognitec, também da área de programação. A terceira foi a aquisição da Easynvest, a corretora de valores brasileira.

Atualmente, o NuBank é o maior banco digital do mundo fora da Ásia.


Como a NuBank cresceu tanto e tão rápido

O crescimento da NuBank, por ser uma empresa de capital fechado, tem duas causas principais.

A primeira é óbvia: é o aporte financeiro que ela recebeu em suas nove rodadas de investimentos (que somam 1,5 bilhões de dólares). Já a segunda é a cultura coerente com que a Nubank conquistou e fidelizou seus clientes (e colaboradores).

O NuBank é um caso clássico de crescimento rápido pela starving audience. Identificando sua audiência faminta nos brasileiros que sofriam com a extrema burocracia, a empresa desenvolveu um produto simples que atendia extremamente bem a demanda.

O cartão de crédito e a conta sem taxas (o que primeiro colocou a NuBank como uma simples conta de pagamentos, como o PayPal), serviu como um incrível MVP para atrair a audiência.

Usando um aplicativo simples e uma estratégia de comunicação simplificada e completamente inovadora, a empresa conquistou os corações dos brasileiros. Por exemplo, a empresa teve até mesmo o cuidado de explicar de um modo sucinto, claro e extremamente empático, o contrato do cartão e da conta.

A partir dessa oferta simples e incrível, o Nubank diversificou e começou a oferecer outros produtos, como programa de recompensas, seguros, empréstimos, cartão de débito e conta de pessoa jurídica.



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